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Saiba o que é a mentalidade de risco e como aplicar na sua empresa

Há cinco anos, desde a atualização da ISO 9001 em 2015, os riscos passaram a ser pauta frequente entre gestores de qualidade das empresas. 

Entender o que é a mentalidade de risco e saber como aplicá-la na sua empresa viraram questões urgentes e determinantes no mundo corporativo.

Neste artigo, vamos diferenciar a mentalidade de risco da gestão de risco, além de trazer temas sobre o funcionamento, na prática, dessa estratégia fundamental de qualidade.

Isso envolve não só os conceitos técnicos de como fazer, mas também uma comunicação efetiva para fazer colaboradores e demais stakeholders adotarem o pensamento baseado em riscos, analisando sempre as possibilidades de algo dar errado nas suas ações e destacando o papel da gestão da qualidade dentro da organização também como prevenção.

Conceitos e diferenças entre gestão de risco e mentalidade de risco

A ISO 9001 atualizada em 2015 cita nominalmente termos como mentalidade de risco, gerenciamento de riscos, pensamento baseado em risco, entre outros.

Para saber diferenciar a gestão de risco da mentalidade de risco, vamos conceituá-los a seguir:

Gestão de risco

Risco, antes de tudo, é o efeito sobre a incerteza. A norma ISO 9001 explica o termo como sendo o desvio positivo ou negativo em relação à meta estabelecida para uma tarefa, um procedimento, uma rotina ou um projeto.

Gerenciar os riscos, portanto, é analisar, prever e elaborar medidas de prevenção para eventos e situações que, mesmo se não puderem ser totalmente evitadas em razão das próprias características inerentes da atividade da empresa, pelo menos contam com um plano de ação tanto para mitigar prejuízos quanto para aproveitar oportunidades.

Se a área de qualidade da sua empresa costuma discutir o motivo de as coisas não terem acontecido dentro planejado, ou seja, pensando no fato já ocorrido, a gestão de riscos, por sua vez, tem por missão cogitar o que pode dar errado e buscar ver o outro lado de situações aparentemente controladas e consolidadas. 

Na gestão de qualidade, portanto, a pergunta sempre começa com “e se…”.  

Analisando os mundos possíveis, cabe à gestão de risco divulgar medidas de prevenção, antever ameaças e preparar rotinas e processos para crises e oportunidades.

Mentalidade de risco

Presente apenas implicitamente nas normas de qualidade anteriores, a mentalidade de risco ganhou relevância com a atualização da ISO 9001 em 2015.   

O destaque torna clara a intenção da norma em mudar a abordagem referente aos riscos, tornando-se mais ampla em todos os setores e processos da empresa não apenas por meio de um manual de prevenção, mas sobretudo pela própria incorporação da ‘mentalidade’ de risco entre os colaboradores. É a cultura da prevenção.

Para fazer isso é necessário uma constante e consistente campanha de comunicação interna, reforçando sempre entre os colaboradores que qualquer ação, mesmo a mais simples e incorporada, pode sofrer erros, muitas vezes motivados não por apenas um fator, mas um conjunto de circunstâncias que dificilmente se repetiria novamente.

Vantagens da mentalidade de risco

Ao se incorporar a mentalidade de risco no ambiente corporativo como defende a ISO 9001, uma série de vantagens pode ser levadas em consideração pela sua empresa, que se torna qualificada para:

  • Determinar as situações possivelmente causadoras de desvios nas suas rotinas e processos, além de considerar o impacto no seu Sistema de Gestão da Qualidade, tendo como referência os resultados almejados;
  • Botar em prática acompanhamentos preventivos, já que ao reduzir os potenciais de riscos na sua companhia, os seus negócios são habilitados e favorecidos;
  • Aprimorar o aproveitamento das oportunidades que aparecem.

Processos do Sistema de Gestão da Qualidade têm nível de risco diferentes

Embora a norma de qualidade retire qualquer dúvida de que a empresa é a responsável pelo planejamento de ações preventivas e pela abordagem apropriada em relação aos riscos, não existem manuais formais elencando os recursos ou um roteiro de gestão de risco previamente definido.

As organizações podem inclusive ampliar os limites metodológicos para além do que é requerido em lei. Bastam para isso as aplicações de outras diretrizes.

Isso porque nem todos os processos do Sistema de Gestão da Qualidade simbolizam o mesmo nível de risco. 

Em termos de capacidade, atingir os objetivos e os efeitos da incerteza são metas diferentes para cada um dos ambientes corporativos.

Ou seja, cumprir com solidez os requisitos e abranger as necessidades e desejos futuros criam um verdadeiro desafio para empresas em um cenário que é bastante dinâmico e complexo. 

Com o objetivo de atingir esse padrão de qualidade, toda a empresa deve considerar a adoção de várias formas de melhoria contínua – fora a correção -, tais como mudanças de cultura, desenvolvimento e reorganização.

Soluções para empresas que precisam incorporar mentalidade de risco

Criada justamente para ajudar entidades ligadas à área da saúde no que se refere às boas práticas e outras demandas do Sistema de Gestão da Qualidade, a VISTO oferece soluções tecnológicas e inteligentes de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Portanto, se a sua empresa precisar incorporar mentalidade de risco, entre em contato com a gente que poderemos explicar em detalhes como aplicá-la na sua corporação.

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