Principais desafios da Indústria Farmacêutica no Brasil e como a TI pode ajudar – Parte 1
O simples fato da indústria farmacêutica lidar com a saúde humana já é um desafio por si só.
Não se trata simplesmente da industrialização e venda de medicamentos mas sim, cuidar da saúde – que é o maior bem do ser humano – e, por isso, o respeito, profissionalismo, inovação e seriedade são premissas fundamentais.
Aliados a estes fatos, aspectos como a necessidade de pesquisa, desenvolvimento, registro de produtos, produção em larga escala, com a maior eficiência, qualidade e menor custo tornam o segmento ainda mais desafiador. E, a estes desafios, somam-se as deficientes políticas de saúde pública brasileira. Realmente, o contexto é complexo: atingir os objetivos empresariais, atender às políticas governamentais e, ainda assim, promover o respeito às condições humanitárias é algo muito difícil.
Os números e estatísticas mostram que o Brasil é um dos maiores mercados mundiais para medicamentos, produtos para bem estar e cosméticos. A cada dia novas empresas surgem buscando o seu quinhão deste mercado bilionário.
Para manter a sua competitividade, estas empresas, quer sejam nacionais ou internacionais, têm que realizar investimentos consideráveis em processos produtivos e gestão. A eficiência é a palavra de ordem! E, não se pode pensar em eficiência sem processos muito bem estabelecidos e custos muito bem racionalizados.
Não podemos esquecer que a matéria prima desta indústria, os chamados “princípios ativos”, são de alto valor agregado e, qualquer desvio nos processos de compras, armazenagem, distribuição e produção pode ser desastroso! E, neste ponto, a Tecnologia da Informação, traduzida em ferramentas de gestão, se torna imprescindível. Processos bem definidos e estruturados, somados a uma ferramenta de gestão que possibilite o efetivo controle e previsibilidade, apesar de não garantir, potencializam a chance de sucesso das empresas do setor.
Neste ponto, a transformação de uma quantidade, cada vez maior, de dados em informação, que apoiará o processo decisório, é fator decisivo.
Além dos desafios citados acima, a indústria farmacêutica está sujeita a uma rigorosa regulamentação imposta principalmente pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária que, se não for seguida fielmente, poderá gerar sérias sanções.
A ANVISA impõem que os padrões e normas estabelecidas nas diretivas de Boas Práticas de Fabricação sejam seguidas, o que exige um processo sistemático de verificação e certificação de que as operações de controle da qualidade estão sendo conduzidas de forma correta, e, por outro lado, verificar se os setores de desenvolvimento e produção estão trabalhando no sentido de manter o nível de eficiência projetado.
Ou seja, especificamente no Brasil, a Tecnologia da Informação, através de seus softwares de gestão, conhecidos como ERPs, sigla que em inglês significa Enterprise Resourcing Planning, devem estar preparados não somente para a gestão dos processos empresariais, mas também para realizar um rigoroso controle sobre os assuntos regulatórios.
Para saber mais detalhadamente sobre os desafios da indústria farmacêutica no Brasil, e a sua evolução, acompanhe nosso artigo da próxima semana!
Deixe uma resposta
Quer se juntar à discussão?Sinta-se à vontade para contribuir!