O que é API e como utilizar na gestão da saúde?
A tecnologia é fundamental para os mais diversos mercados e contextos. Não é diferente na gestão da saúde, que hoje já exige a integração de diversos softwares e soluções que facilitam e dão maior eficiência aos processos da área da saúde. Por isso, falar de API saúde é tão importante, uma vez que é por meio dessa ferramenta que os softwares podem ser integrados.
Quando não há integração entre as plataformas e ferramentas utilizadas, os resultados obtidos pela gestão são prejudicados. Uma API consegue garantir que diferentes sistemas consigam comunicar-se entre si.
Neste artigo, entenderemos o que é API, sua importância na gestão de saúde e os principais benefícios experimentados quando essa tecnologia é utilizada para reunir as mais diversas soluções utilizadas em instituições de saúde.
Boa leitura!
O que é API?
Uma API é uma tecnologia que permite que dois ou mais programas e sistemas funcionem em conjunto. A sigla API é a abreviação para Application Programming Interface que, em tradução não oficial, pode ser entendida como Interface de Programação de Aplicativos.
Na prática, é como se cada programa ou sistema contassem com um idioma próprio. Esse idioma é o responsável por fazer com que a inteligência de cada programa execute ações planejadas.
Funcionando em “idiomas” diferentes, dois programas distintos têm dificuldades de estabelecer uma comunicação eficiente. Aqui entra em cena a API. É como se esta aplicação realizasse uma tradução simultânea para os dois programas executados, tornando a comunicação possível.
No caso de clínicas, hospitais, laboratórios e instituições de saúde em geral, a API é fundamental para garantir que todos os sistemas utilizados possam ser corretamente executados.
Qual a importância da API na gestão da saúde?
A gestão da saúde exige que a tecnologia facilite os diversos processos cotidianos da área. Ao contar com essa tecnologia, tudo aquilo que integra o dia a dia das instituições de saúde é agilizado.
Uma API é fundamental para que a gestão da saúde explore o máximo possível do potencial dos programas e sistemas disponíveis. Dessa forma, a eficiência e a celeridade passam a tocar e alcançar um número crescente de processos.
Até o trabalho humano é facilitado e agilizado, já que os profissionais não precisarão esperar tanto tempo para executar certas funções. O maior impactado é, sem dúvida, o paciente, que passa a receber um serviço de muito mais qualidade.
Com relação aos dados, a API na gestão da saúde também é fundamental, uma vez que lidar e processar um grande número de dados, como ocorre nas instituições de saúde, é um verdadeiro desafio.
3 benefícios da API na saúde
Dada as necessidades específicas de gestão, instituições de saúde precisam das APIs, sobretudo para permitir a integração dos sistemas de saúde dos mais diversos padrões.
Quando a API não é utilizada, há sempre o risco de sistemas importantes não conseguirem uma integração, gerando deficiência nos dados obtidos ou nas ações executadas. Na gestão da saúde, isso pode representar a incapacidade de operacionalizar certos sistemas, ameaçando a vida e a integridade dos pacientes.
Confira, a seguir, alguns dos benefícios da API na gestão da saúde:
Maior segurança
Segurança é um tópico fundamental para a gestão da saúde, afinal, estamos falando de vidas e de dados pessoais muito valiosos. Permitir o vazamento de informações, ainda que de forma acidental, pode gerar impactos muito negativos para a instituição, sobretudo do ponto de vista legal e mercadológico.
Uma API consegue favorecer as medidas de segurança para o cliente, uma vez que é possível centralizar as informações e promover ações de segurança mais efetivas e focadas. O próprio Conselho Federal de Medicina prevê algumas exigências com relação ao controle dos dados.
O mesmo também acontece no caso da Lei Geral de Proteção de Dados, a famosa LGPD, que já está em vigor. Fica evidente, portanto, que o uso de uma API ajuda a cumprir todos os requisitos legais e morais sobre segurança dos dados.
Automação de processos
O capital humano é fundamental para qualquer instituição de saúde. O ser humano, portanto, jamais será substituído pela tecnologia. Esta última, no entanto, pode promover a automação de certos processos que demorariam muito mais tempo para serem executados manualmente, como o rastreamento de itens de saúde.
Desse modo, o valioso capital humano poderá ser realocado em outras funções onde a presença humana é indispensável. Especialmente no que diz respeito à análise de dados e decisões estratégicas, a tecnologia pode ser extremamente útil.
A API consegue reunir os mais diversos sistemas a alguma solução de automação. Sem a API, a gestão de saúde tem a automação como um sonho distante. Em contrapartida, é graças às soluções de integração que a automatização de processos torna-se possível.
Centralização das informações
Por fim, vale a pena destacar que a API na gestão da saúde permite centralizar informações antes dispersas. É bem comum acontecer do gestor precisar de dezenas de informações para tomar decisões e estas estarem distribuídas em dezenas de plataformas e sistemas.
Quando essa pulverização de informação acontece, dificilmente os relatórios serão tão completos como deveriam ser. É por isso que uma API também exerce um papel central nesse sentido, uma vez que consegue encontrar toda a informação dispersa entre os sistemas e reuni-la em um só lugar.
O efeito direto disso é, sem dúvidas, a possibilidade expandida de otimização e tomadas de decisão mais assertivas.
Conclusão
Neste artigo, entendemos melhor a relação entre API e a gestão de saúde. Iniciamos o texto definindo a API como uma tecnologia que permite que dois ou mais programas e sistemas funcionem em conjunto.
Sua importância está relacionada a diversos fatores, como o aproveitamento do máximo de potencial dos programas, facilitação do trabalho humano e crescimento da qualidade do serviço prestado para o cliente.
Em seguida, mostramos os três principais benefícios experimentados pela utilização da API. A saber: maior segurança, automação de processos e centralização das informações.
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