3 grandes prejuízos que podem ocorrer com a má conservação de OPME’s

19 de julho de 2024
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Quando pensamos na palavra prejuízo com relação à má conservação de OPME’s, automaticamente somos remetidos a descarte, custos e despesas. Mas vale questionar: Sua empresa está dando a devida atenção para a conservação das OPME’s?

Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), um mundo de variedades de produtos utilizados na assistência à saúde, relacionados a uma intervenção médica. Uma temática complexa que envolve múltiplos papéis em uma cadeia de suprimentos que vai desde o fabricante, distribuidor, hospitais, médicos e, finalmente, o paciente. Toda essa cadeia possui um abrangente mercado que movimenta cerca de R$12 bilhões de reais ao ano.

Logo, a grande variedade de produtos de alto custo e de características tão particulares, num mercado em franco crescimento, e sob a regulamentação governamental através da ANVISA, merece investimentos em sua conservação.

Vamos então analisar os prejuízos sob três óticas impactantes neste momento: Financeiro, Relações Comerciais e Segurança do Paciente:

Financeiro

O primeiro prejuízo identificado é com relação ao custo dos materiais. Existem materiais que precisam e devem ser controlados com uma temperatura ambiente especificada pelo fabricante, ao mesmo passo, existem materiais que possuem prazo de validade do lote. Além disso, a inspeção dos materiais é um processo importantíssimo para avaliação das condições de conservação. Em qualquer um destes casos, se houver não conformidades, poderá acarretar em descarte, o que configura um desperdício.

Mas, o prejuízo financeiro pode ir mais além do que simplesmente o descarte do material. Por exemplo: A sua empresa conseguirá ter uma boa oferta de custo-benefício se os desperdícios forem constantes? O valor de venda do produto está considerando estes desperdícios? Qual o custo para evitar tais prejuízos?

Relações Comerciais

É sabido que o papel de cliente, nesta área de OPME’s, é assumido pelos médicos e não a quem está realizando o pagamento da cirurgia. Isso porque, são eles que irão fazer uso do material que será implantado no paciente.

Fornecer um material com lote vencido, ou com condições impróprias para uso, devido a não conservação, pode causar sérios problemas de relação comercial com os médicos e isso impactar em vendas futuras. O sucesso de uma cirurgia está na execução de toda a cadeia de suprimentos e não somente nas mãos do médico que está realizando a cirurgia. Ele depende dos demais envolvidos, inclusive dos materiais fornecidos que, entende-se, cabe ao distribuidor o fornecimento, manutenção e conservação.

Segurança do Paciente

Esse é um ponto importante: A segurança do paciente será comprometida se houver alguma ocorrência relacionada ao material utilizado na cirurgia? Estamos falando de vidas humanas e não mais em lucro ou processos, certo? A ética da sua empresa pode ser colocada em risco: Qual a preocupação que a sua empresa tem com relação às vidas humanas que farão uso destes materiais?

É interessante perceber que todos os prejuízos levam a questão financeira, portanto não somente a questão descarte de materiais deve ser levada em consideração num primeiro momento. Quando não há uma boa relação comercial, o impacto final é financeiro com a perda de novas vendas e se a imagem da empresa é comprometida perante a não preocupação com o paciente, pode ser um impacto fatal.

Sabemos que, muitas vezes, as exigências e urgências da área não permite tais controles tão minuciosos, mas a tecnologia pode ser uma grande aliada neste momento. Uma boa implantação de um sistema de gestão pode gerar as informações necessárias para o monitoramento, controle e medição dos processos da conservação dos materiais.

Por definição, conservar é: Não perder! Portanto sua gestão precisa pensar em: Não perder materiais, não perder clientes, não perder vidas e como consequência não haverá prejuízos!

 

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