A melhoria contínua de produtos, serviços e processos é o objetivo da Gestão de Qualidade Total (GQT), conceito cunhado em inglês com o nome de Total Quality Management (TQM).
Dentro dessa filosofia de gestão, que visa aumentar a satisfação dos clientes, todos os colaboradores da organização são instados a contribuir, de acordo com uma estratégia de ação que inclui treinamentos contínuos e feedbacks das inovações adotadas.
Apesar de consagrada no mundo todo na sigla em inglês TQM, o surgimento dessa filosofia é atribuída à montadora de automóveis japonesa Toyota, que com ela superou o fordismo americano.
Por que aplicar a gestão da qualidade total na empresa?
Há uma série de benefícios que justificam a aplicação da filosofia de gestão da qualidade total na sua empresa.
Antes de falarmos sobre as vantagens, no entanto, vale ressaltar que a transparência no fluxo de informações é um requisito fundamental para que a GQT funcione com efetividade na organização.
Vamos, então, aos benefícios:
- Aumento na satisfação e fidelização dos clientes;
- Melhora na percepção de imagem da marca;
- Redução de custos e aumento da eficiência operacional;
- Aumento da competitividade e lucratividade da empresa;
- Ambiente de trabalho mais saudável.
Pilares fundamentais da gestão da qualidade total
São dois os pilares fundamentais da Gestão de Qualidade Total (GQT): padronização e controle.
Sem que existam processos padronizados, não há margem para o controle total e efetivo da qualidade na operação da empresa.
Na prática, funciona da seguinte maneira. Os gestores da qualidade total demandam a análise dos motivos que levaram a determinado erro ou problema organizacional. Essa análise serve para identificar as chamadas causas raízes (ou causas fundamentais).
Providencia-se então a solução do dano por meio de ações corretivas. Se o problema for sanado e não se repetir, as ações corretivas que deram certo são padronizadas e o controle total sobre a operação é restabelecido.
Quais os procedimentos da qualidade total dentro de uma empresa?
A seguir, vamos detalhar procedimentos e normas mais usados por empresas que operam de acordo com a filosofia organizacional da qualidade total.
Kanban
Os cartões coloridos criados na década de 1960 pela montadora japonesa Toyota para controle dos fluxos de produção e transporte são a marca do procedimento Kanban.
A ideia é gerenciar abastecimento e controle de estoques, na indústria, de maneira semelhante ao que ocorre em um supermercado. Ou seja, conforme os produtos/materiais vão sendo vendidos/utlizados, as prateleiras/demandas vão sendo reabastecidas/supridas.
Dessa forma, no Kanban, um cartão indica um material utilizado que precisa ser reposto na linha de produção. A urgência da reposição é indicada pela cor do cartão: verde, amarela ou vermelha.
O procedimento fornece uma ampla visão ao gestor responsável pelo processo de produção. Em geral, o Kanban é considerado parte do sistema Just in Time, que veremos mais abaixo.
Kaizen
Mudança para melhor é o significado da palavra japonesa Kaizen. É uma filosofia de aprimoramento contínuo que defende que, dia após dia, é possível fazer algo melhor, seja em relação aos processos da empresa, seja em relação à capacitação dos colaboradores.
Na prática organizacional, o Kaizen leva à redução de custos e melhoria da produtividade. Os pilares do Kaizen são representados por cinco palavras iniciadas pela letra “S”:
- Seiton: impecável organização do material necessário para a produção;
- Seiri: distinção e separação entre coisas essenciais e não essenciais, de modo que a segunda categoria seja guardada em local que não atrapalhe a linha de produção;
- Seiso: a limpeza das áreas onde é feito o trabalho contribui para a produtividade;
- Seiketsu: manter o ambiente satisfatório e sadio para os colaboradores é outro pilar.
- Shitsuke: diz respeito a valores como disciplina, determinação, honra e retidão de caráter.
Just in Time
O Just in Time é um sistema para produção por demanda, no qual a mercadoria é vendida antes de ser fabricada. Por isso, o estoque de matérias primas é mínimo, uma vez que tudo, ou praticamente tudo, chega à linha de produção na hora certa, just in time, de ser fabricado ou montado.
Variações do Just in Time podem ser adaptadas para qualquer empresa que queira reduzir estoques e os custos decorrentes. Para isso, é essencial a capacitação e comunicação de excelência com os fornecedores, cujas entregas precisam ser feitas na frequência desejada.
ISO 9001
Não há como falar de Gestão da Qualidade Total sem mencionar as normas ISO, que são determinadas desde 1947 pela entidade internacional chamada International Organization for Standardization (ISO).
Em 1987, a entidade lançou manuais de avaliação do sistema de qualidade sob o nome de séries 9000 de padrões internacionais, logo consagrando-se no mundo corporativo como normas a serem adotadas como mecanismo de auditorias da qualidade.
Desse modo, empresas especializadas passaram a certificar as organizações de acordo com as diferentes normas estabelecidas pela ISO.
Outras normas, como as da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguem a mesma linha.
Vigix, o software de Gestão da Qualidade em Saúde
O Vigix é um software em nuvem produzido pela Visto Sistemas para a gestão da qualidade, principalmente em empresas da área da saúde. Entre os diferentes módulos que fazem parte dessa tecnologia está o módulo de qualidade.
Módulo de Qualidade
Permite aplicar uma Gestão da Qualidade em Saúde eficiente, projetando e integrando todos os processos para facilitar a rastreabilidade e a aplicação das normas regulatórias.
Além disso, garante o funcionamento adequado dos produtos e processos da empresa, tratando fatores como reclamações, devoluções, não conformidades, ações corretivas ou preventivas, recolhimento de campo, auditoria, avaliação de fornecedores e solicitação de informação.
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