Integrar e-commerce ao sistema de ERP é uma das ações mais básicas que empresas devem executar para contar com a tecnologia como parceira na obtenção de resultados mais satisfatórios.
Isso porque, através dessa integração, o e-commerce experimenta diversos benefícios, que tocam diretamente a competitividade, os resultados financeiros e a experiência do cliente, elemento extremamente importante na nova economia.
Ao integrar e-commerce ao sistema de ERP, os empreendedores contam com um aliado extra na geração de resultados, já que esses softwares existem para possibilitar um maior controle de informações e integração dos dados.
A consequência direta dessa interação mais otimizada com os dados é, com certeza, o sucesso nos negócios.
Neste artigo vamos refletir sobre integrar e-commerce com sistema ERP. Leia até o final para conferir o conteúdo mais completo sobre o assunto da internet.
Boa leitura!
Por que integrar o seu e-commerce ao sistema ERP?
Será que um sistema ERP é realmente necessário para um e-commerce? Afinal, qual a sua utilidade e vantagens em um contexto tão específico? Com certeza, o principal porquê dessa integração está na possibilidade de fazer com que diversos setores das empresas possam atuar em total comunhão, dando mais eficiência aos processos.
Ao integrar e-commerce com ERP, a gestão conseguirá um maior controle das operações, aumentando a eficiência das ações, dando mais velocidade à tomada de decisão e reduzindo custos desnecessários.
No que diz respeito à identificação de problemas e a correção dos mesmos, um sistema ERP integrado ao e-commerce também facilita esse processo. Na dimensão das obrigações fiscais legais, até o processo de emissão de nota fiscal é facilitado.
Como integrar o seu e-commerce ao sistema ERP?
Não existe uma receita de bolo para integrar e-commerce a um sistema ERP.
Até porque, cada plataforma de e-commerce terá suas próprias configurações. Uma coisa são os processos da Magento, outra da Tray e uma outra completamente diferente nos casos de plataformas desenvolvidas exclusivamente para lojas específicas.
Somando à complexidade das plataformas de e-commerces, há ainda os sistemas ERPs, que também são bastante diversos em suas configurações.
De forma geral, no entanto, existem duas formas de integrar e-commerce ao ERP: através de APIs das plataformas ou por meio de planilhas, em um processo um pouco mais manual. Independentemente da forma escolhida, um passo a passo pode ser seguido para garantir o sucesso dessa integração. Confira a seguir:
Planeje o que precisa ser integrado
Em primeiro lugar, ao integrar e-commerce ao ERP, é necessário definir tudo o que precisa ser integrado. Esse processo é importante porque um ERP conta com diversas funções, que nem sempre são utilizadas integralmente.
Por vezes é preciso começar a utilizar função por função e, gradualmente, ir avançando para as demais. A decisão sobre o que será ou não integrado pertence exclusivamente à gestão do e-commerce.
Entre outras, um sistema ERP (especialmente no caso de ERP para a área de saúde) pode conter as seguintes funções:
- agendamentos;
- controle de estoque;
- rastreabilidade de pacientes e produtos;
- funções fiscais e de contabilidade;
- gestão financeira;
- gestão de suprimentos;
- etc.
Conheça o fluxo operacional entre os sistemas
Caso haja inconsistências no processo de integrar e-commerce ao ERP, alguns problemas serão experimentados posteriormente. Por isso, garantir que o envio e recebimento de dados entre os sistemas esteja correto é essencial para evitar dores de cabeça.
É preciso, portanto, conhecer profundamente o funcionamento dos distintos fluxos, encontrando meios de estabelecer conexões entre eles. Imagine que o ERP e o sistema de e-commerce falam idiomas diferentes. A integração é esse processo de adaptar a linguagem de um para outro, tornando a comunicação possível.
Para garantir sucesso em todo esse processo, é necessário conhecer as particularidades dos fluxos operacionais. O e-commerce recebe, por exemplo, do ERP, as seguintes informações:
- categorias de produtos;
- preços dos itens;
- variações das peças;
- estoque disponível.
O e-commerce, por sua vez, envia para o ERP informações importantes como:
- novos pedidos;
- baixa no estoque;
- informações de clientes.
Se atente à ruptura de estoque
Um dos pontos mais fundamentais ao integrar e-commerce ao sistema ERP é garantir que não haja ruptura de estoque. Esse processo consiste na indisponibilidade de produtos no momento da compra do cliente.
A consequência dessa ruptura é uma diminuição das vendas e do lucro, além do fato de proporcionar uma péssima experiência para o cliente, comprometendo a geração de valor. Falhas na integração entre o e-commerce e o ERP podem gerar ruptura. Por isso, muito cuidado com esse elemento.
Entenda o sincronismo de preços
Uma outra questão fundamental, que não poderia ficar de fora do nosso artigo, é o sincronismo de preços. Por vezes isso se torna um problema na relação entre o e-commerce e o ERP, sobretudo devido às constantes atualizações de preço.
É normal acontecer de um preço sofrer com alterações e reajustes. O que não é normal é haver uma incongruência entre os preços praticados no site e aquele registrado no ERP. Se isso acontecer, podem ocorrer falhas na emissão de notas fiscais e até pagamentos errados, o que também compromete a experiência do cliente ou dá prejuízos para o e-commerce.
Mantenha a rotina
Por fim, um último ponto de atenção fica por conta da rotina. É essencial garantir que a integração entre ERP e e-commerce respeite a rotina operacional experimentada no cotidiano da empresa.
A função do ERP não é alterar a rotina, mas facilitá-las e trazer mais agilidade.
Conclusão
Neste artigo, você entendeu a importância de integrar e-commerce ao sistema ERP. Entre os elementos dessa importância, destacamos:
- maior interligação dos setores;
- mais eficiência dos processos;
- maior controle das operações;
- maior velocidade de tomada de decisão;
- redução de custos desnecessários;
- facilitação do processo de emissão de notas fiscais.
Em seguida, mostramos como realizar a integração, dando dicas bem práticas. Relembre-as:
- Planeje o que precisa ser integrado;
- Conheça o fluxo operacional entre os sistemas;
- Se atente à ruptura de estoque;
- Entenda o sincronismo de preços;
- Mantenha a rotina.
Gostou do nosso artigo? Você pode continuar a aprofundar em seu aprendizado. Confira o Guia ERP para a gestão fiscal na área de saúde. Nesse material, mostramos como a gestão fiscal pode ser realizada com mais eficiência em instituições ligadas à saúde.