Quando o assunto é gestão de estoque, diversos conceitos são fundamentais para a obtenção de resultados satisfatórios. Entre esses conceitos estão os indicadores de estoque de OPME, que garante um acompanhamento real das metas e objetivos do estoque empresarial.
Controle e organização são duas palavras-base para o sucesso do estoque de OPME, e o modo mais eficiente de condensar essas palavras é através dos indicadores. Além disso, esses mesmos indicadores representam uma forma de diminuir custos e desperdícios, além de aumentar o aproveitamento de espaço no estoque.
Neste artigo, apresentaremos o que são esses indicadores, sua importância e os sete principais.
Boa leitura!
O que é um indicador de estoque?
Indicadores de estoque de OPME são informações levantadas pelo gestor para conseguir acompanhar os processos de entrada e saída de produtos para, com isso, tomar decisões estratégicas mais assertivas.
Para conseguir encontrar os indicadores, é fundamental definir, em primeiro lugar, qual o tipo de estoque da empresa. Existem realidades onde o estoque é compartilhado com outras empresas (ou ainda as situações da gestão de estoque de itens consignados). Nesses casos, os indicadores devem traduzir dimensões mais específicas.
Os indicadores de estoque de OPME ajudam, entre outras coisas, na definição dos KPIs do negócio. Através desses números, é possível ter insights poderosos com relação à lucratividade e retorno sobre investimento.
Qual a importância do indicador de estoque para a gestão de OPME
Os indicadores de estoque de OPME representam uma importância central na gestão das empresas. Entre as vantagens a serem destacadas, a principal está na possibilidade da análise aprofundada do estoque, conseguindo, desse modo, gerar um maior e mais eficiente volume de informações.
Com isso, há impactos diretos na qualidade da gestão, de modo que as demais pessoas passem a enxergar um valor muito maior no trabalho dos gestores. O acesso a dados também permite que, inteligentemente, os custos operacionais sejam diminuídos, bem como o desperdício e a alocação de espaço sem necessidades reais.
7 indicadores de estoque de OPME
Os indicadores de estoque de OPME devem ser acompanhados com frequência. Nesse acompanhamento, o gestor conseguirá identificar falhas e problemas que podem ser resolvidos com ações simples.
Cabe ao gestor, portanto, não apenas encontrar aqueles indicadores que mais fazem sentido à empresa, mas também definir um período de revisão. O mercado pratica análises a cada três meses, avaliando quais indicadores estão bons, bem como aqueles que deixaram de fazer sentido.
Conheça, a seguir, 7 indicadores de estoque da gestão de OPME:
Giro de estoque
O giro de estoque é um indicador fundamental para OPME. Através desta métrica, torna-se possível verificar a renovação do inventário dentro de determinado período, identificando se o uso está adequado ao estoque.
Se porventura a rotatividade estiver baixa, é sinal de que há muitos produtos para um ritmo de uso menor. Para otimizar a utilização do estoque, nesse caso a recomendação é diminuir o uso do espaço do estoque para acompanhar a utilização pelo dia a dia operacional.
Mas existe o caso em que a rotatividade está alta. Nessas situações o estoque precisa crescer, de modo que acompanhe o alto ritmo de uso dos produtos.
Ruptura de estoque
O segundo indicador explorado é a ruptura de estoque, que consiste na tradução metrificada da falta de produtos. No caso de instituições de saúde, isso pode ser fatal para pacientes.
Se a ruptura de estoque ocorrer pontualmente, não existem motivos para grandes preocupações. No entanto, quando a ruptura de estoque é frequente, é sinal de que alguma ação precisa ser tomada para garantir que esse cenário seja revertido. Além dos impactos na saúde dos pacientes, a ruptura também impacta na satisfação e retenção de clientes.
Precisão de inventário
A precisão de inventário diz respeito à capacidade dos dados levantados corresponderem à realidade. Em muitas ocasiões ocorre que as informações presentes no sistema não traduzem fielmente aquilo que é observado na prática. Nesses casos, a gestão de estoque fica totalmente comprometida.
Quando a precisão de inventário não é considerada, há sobretudo impactos financeiros negativos. Isso porque com o excesso “virtual” de produtos, a empresa deixará de comprar novos quando, na realidade, precisaria. Dessa forma, mais dinheiro estará sendo gasto para adquirir produtos desnecessariamente.
A precisão de inventário não se atenta apenas à quantidade, mas pormenoriza outras informações como validade e histórico de movimentação.
Perdas no estoque
A perda no estoque consiste justamente naquilo que a expressão sugere: a perda de produtos no estoque pelas mais diversas razões. Na gestão de OPME, aqui está um dos custos mais elevados e, ao mesmo tempo, desnecessários.
Identificar as razões para as perdas é um caminho para diminuir os custos e elevar a lucratividade. Dentre as possíveis razões, podemos destacar:
- compra de produtos acima do necessário;
- armazenamento inadequado que leva à avaria;
- manutenção de produtos vencidos;
- equipamentos velhos ou estrutura que prejudica a integridade dos produtos;
- movimentação falha que leva a danos.
Custo de estoque
O custo de estoque influencia toda a vida financeira de uma empresa. Quando esse custo está muito elevado, a lucratividade é menor, o repasse para o cliente também e, com isso, a saúde financeira é prejudicada.
O cálculo do custo de estoque está relacionado ao custo que uma empresa tem para manter um estoque ativo, considerando todos os valores, que vão desde aluguel até compra de equipamentos e folha salarial.
Com essa informação bem clara, a empresa poderá negociar termos e valores com os interessados, de modo a melhorar a lucratividade.
Ponto de pedido
Este indicador está diretamente relacionado à eficiência e experiência do cliente, já que o ponto de pedido consiste na identificação do momento ideal para a realização de um novo pedido, evitando desabastecimento.
Ao ignorar essa métrica, o serviço recebido pelos clientes será prejudicado e, com isso, os resultados da empresa também.
Tempo de reposição
Por fim, o tempo de reposição consiste em mensurar o tempo necessário para que uma mercadoria chegue ao estoque e esteja pronta para ser utilizada ou comercializada. Influenciam no tempo de reposição:
- tempo de aquisição do item;
- tempo de deslocamento do fornecedor até a empresa;
- tempo produção;
- tempo necessário para que o produto seja cadastrado no sistema.
Conclusão
Neste artigo, conferimos mais sobre indicadores de estoque de OPME, definindo este conceito como as informações levantadas pelo gestor para conseguir acompanhar os processos de entrada e saída de produtos.
Falamos, ainda, da importância dos indicadores e, por fim, apresentamos sete principais indicadores. Quer aprofundar mais gestão de estoque de OPME? Acesse a página e faça o download do Manual do estoque de OPME: como garantir uma gestão eficiente na cadeia de fornecimento.