5 passos para implementar o conceito paperless em empresas de saúde
A transformação digital tem revolucionado diversos setores, e na saúde, o conceito paperless em empresas de saúde é uma tendência que vem ganhando cada vez mais força.
Implementar essa prática significa eliminar ou reduzir drasticamente o uso de papel nas rotinas de trabalho, substituindo-o por soluções digitais que otimizam processos e garantem maior eficiência.
Este artigo busca orientar gestores e gerentes de empresas de saúde sobre os passos necessários para adotar o paperless, destacando os benefícios de longo prazo que essa mudança traz para as instituições de saúde.
Quais os benefícios de implementar o conceito paperless em empresas de saúde?
A transição para o ambiente sem papel oferece diversas vantagens para as organizações de saúde, que vão desde a sustentabilidade ambiental até melhorias operacionais significativas.
Sustentabilidade ambiental
A redução do uso de papel impacta diretamente no meio ambiente. Em um setor onde a produção de documentos é massiva, como na saúde, adotar práticas sustentáveis é uma forma de contribuir para a preservação ambiental.
A imagem da empresa também é beneficiada, uma vez que os consumidores valorizam cada vez mais empresas comprometidas com a sustentabilidade.
Redução de custos
A gestão de documentos físicos gera altos custos com armazenamento, manutenção e impressão. Segundo dados de estudos, o desperdício de papel pode representar até 50% dos resíduos empresariais.
A digitalização não só reduz esses gastos, como também otimiza o espaço físico nas empresas, eliminando a necessidade de grandes arquivos e salas de armazenamento.
Aumento da eficiência operacional
A agilidade proporcionada pela digitalização dos processos é um dos principais fatores que aumentam a eficiência nas empresas de saúde. Com os documentos acessíveis de forma digital, é possível consultar o histórico do paciente com apenas alguns cliques, o que reduz o tempo de espera e melhora a tomada de decisão dos profissionais.
Melhoria na segurança de dados
O uso de papéis pode ser um risco para a segurança das informações. Documentos físicos são suscetíveis a danos, perdas e roubos.
Com a adoção de sistemas digitais, as instituições conseguem controlar o acesso às informações, criando diferentes níveis de permissão e garantindo que os dados confidenciais estejam sempre protegidos por criptografia e outros mecanismos de segurança digital.
Conformidade regulamentar
A área da saúde lida com regulamentações rigorosas relacionadas ao armazenamento de informações e à proteção de dados dos pacientes, bem como garante a conformidade no caso de auditorias.
A digitalização facilita a conformidade com normativas, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), ao assegurar que os dados estão armazenados e geridos de forma segura, minimizando o risco de sanções por descumprimento legal.
5 passos para implementar o conceito paperless em empresas de saúde
Para que a transição para um ambiente sem papel seja bem-sucedida, é necessário seguir uma série de etapas cuidadosamente planejadas. A seguir, apresentamos os principais passos para implementar o paperless em empresas de saúde.
Avaliação inicial e planejamento
O primeiro passo envolve uma análise detalhada do atual fluxo de trabalho da instituição. Identificar quais processos dependem do uso de papel, onde estão os maiores gargalos e quais áreas se beneficiarão mais com a digitalização é fundamental para o sucesso da implementação.
A partir dessa avaliação, é possível criar um plano de ação que contemple as fases da transição, os recursos necessários e o cronograma.
Digitalização de documentos
Com o plano definido, o próximo passo é iniciar a digitalização dos documentos físicos. Isso inclui prontuários de pacientes, exames, relatórios administrativos e qualquer outro tipo de documento que seja relevante para as operações diárias.
A digitalização deve ser feita com ferramentas adequadas que garantam a integridade e a segurança dos dados. É importante estabelecer uma política clara de arquivamento digital, de modo a garantir que os documentos possam ser facilmente acessados e que backups sejam realizados regularmente.
Implementação de políticas de gestão eletrônica
A simples digitalização não é suficiente para transformar a organização em paperless. É necessário implementar um sistema de gestão eletrônica de documentos (GED) que permita a organização, o controle de acesso e a rastreabilidade das informações.
Esse sistema facilita a busca por documentos e evita a perda de informações importantes. Também, políticas internas que incentivem o uso de ferramentas digitais, como assinaturas eletrônicas e o envio de documentos por e-mail, devem ser adotadas.
Monitoramento e melhoria contínua
A transição para o paperless não é um processo estático. Após a implementação inicial, é crucial monitorar continuamente o desempenho dos novos sistemas e processos. A coleta de feedback da equipe ajuda a identificar áreas que precisam de ajustes, como a usabilidade do software ou a velocidade de acesso aos documentos.
A cultura organizacional também deve ser reforçada continuamente para que os colaboradores se adaptem ao novo formato de trabalho e se sintam seguros utilizando as novas ferramentas.
Escolha das ferramentas e tecnologias adequadas
O sucesso da transformação digital depende, em grande parte, da escolha das tecnologias corretas. No setor de saúde, algumas soluções se destacam, como o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), a assinatura eletrônica e o certificado digital.
Essas ferramentas não apenas facilitam a eliminação do papel, mas também garantem que as informações dos pacientes sejam armazenadas e compartilhadas de forma segura e eficiente. A integração de sistemas e o uso de tecnologias baseadas em nuvem são fundamentais para otimizar o fluxo de trabalho e permitir o acesso remoto às informações.
Conclusão
A implementação do conceito paperless em empresas de saúde é uma tendência inevitável e extremamente vantajosa. Os benefícios são claros: redução de custos, aumento da eficiência operacional, segurança aprimorada dos dados e conformidade com regulamentações.
No entanto, para que a transição seja bem-sucedida, é necessário um planejamento cuidadoso, a escolha de tecnologias adequadas e o engajamento de toda a equipe.
Ao adotar um ambiente sem papel, as instituições de saúde não apenas melhoram seus processos internos, mas também contribuem para a sustentabilidade do planeta, além de oferecerem um atendimento mais ágil e eficiente aos pacientes.
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