De fabricantes a médicos e pacientes, é vasta a cadeia de utilização quando o assunto é OPME. E para que todos os envolvidos sigam as mesmas diretrizes é que o Ministério da Saúde, com algumas parcerias, apresentou um manual de boas práticas, orientando os processos relacionados à gestão de OPME.
As informações são direcionadas aos setores técnicos, administrativos, almoxarifados, confecção, entre outros, que têm em suas atividades a aquisição, solicitação, recebimento, armazenagem, dispensação, utilização e/ou controle de
OPME.
Quer entender como está organizado o manual para o fluxo dos processos envolvendo OPME? Confira!
O manual de boas práticas de gestão de OPME
Para apresentar o conteúdo aplicado no manual de boas práticas de gestão de OPME, vamos dividir em alguns tópicos. Confira!
Requisitos
Para o processo, há algumas exigências, como registros e legalização para aquisição de OPME. Além disso, é limitado o envolvimento de profissionais, com o objetivo de garantir melhor eficiência, segurança do paciente, redução de desperdício e variabilidade, relações comerciais e técnicas harmoniosas, oferta de uma boa relação custo-benefício para os produtos, eliminação do risco de atrasos no faturamento, alcance de confiança e resolubilidade.
Planejamento
É defendida a ação de padronizar as aquisições, respeitando as especificações técnicas para garantir desempenho e qualidade das OPME. Cada solicitação necessita de uma análise, além de redigir as especificações técnicas das OPME, descrevendo com base na solicitação de padronização. É considerada também a apresentação do Termo de Referência precedendo as aquisições, assim como a qualificação do produto, garantindo que está de acordo com todos os requisitos de qualidade exigidos.
Aquisição
É determinado que a aquisição de OPME seja realizada por meio de licitações na modalidade Pregão, respeitando as lei aplicadas até que se dê a contratação, empenho e autorização de fornecimento.
Recebimento, armazenagem e distribuição
É necessário que esteja documentada e seja conferida a entrada de OPME, preferencialmente em sistema eletrônico. Para o armazenamento correto, é fundamental que o estabelecimento tenha um local apropriado, específico para a
guarda as OPME, com acesso restrito. Para o uso e distribuição, deverá respeitar as regras definidas, como a solicitação a ser feita em formulário com antecedência mínima de 48 horas.
Utilização, controle e rastreabilidade
Deverá ser feito um registro com comprovação técnica a cada paciente que necessitar, contendo especificações e descrição cirúrgica de responsabilidade do profissional. A documentação é exigida para que o processo tenha transparência, facilitando o controle e a rastreabilidade.
Tecnovigilância, controle de qualidade e segurança
Para manter o controle de qualidade e de segurança, os estabelecimentos devem conter um sistema para a rastreabilidade de OPME, para que sejam identificados os produtos com maior eficiência.
Auditoria interna e ações preventivas
Para um melhor acompanhamento e controle do seguimento do processo, os estabelecimentos de saúde devem realizar auditorias periódicas na gestão de OPME, assim como a realização de inventários com relatórios.
Esses foram os itens fundamentais apresentados no manual de boas práticas de gestão de OPME. Você já estava por dentro desse assunto? Compartilhe com a gente sua experiência e o que achou do nosso conteúdo.
Confira aqui o Manual de Boas Práticas de Gestão de OPME completo.