O que é e como elaborar a matriz de risco do seu negócio

24 de julho de 2020
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Sempre que abordamos a questão do empreendedorismo, visualizamos uma pessoa otimista, cheia de ideias inovadoras, que investe em seus sonhos sem nem pensar nos riscos que seu empreendimento pode trazer. Isso, no entanto, não é de todo verdade. Toda e qualquer empresa que consegue sobreviver e estar à frente da concorrência, principalmente em mercados tão voláteis como os que vivenciamos hoje, tem um bom gerenciamento de risco em seu planejamento estratégico, seja esse processo realizado via matriz de risco ou outras ferramentas, ou mesmo uma combinação delas. 

Isso porque não há negócio que não incorra em riscos, qualquer que seja o seu segmento de atuação. São diversos fatores que influenciam nessa afirmação, desde o momento político e econômico do país e do mundo no qual a empresa está inserido ou mesmo da não aceitação do produto oferecido. O importante é aceitar esse fator e gerenciá-lo da melhor maneira possível, criando planos para eventuais problemas que surgirem no caminho.

Neste artigo, vamos abordar a ferramenta matriz de risco. Acompanhe.

O que é a matriz de risco?

Uma matriz de risco, ou matriz de probabilidade e impacto, é uma ferramenta visual para que os empreendedores consigam identificar todos os possíveis riscos atrelados ao seu negócio. Ela permite que todos dentro da corporação consigam visualizá-los de forma simples. Por se tratar de uma ferramenta gráfica, agiliza-se o processo de tomada de decisões e realização de medidas preventivas para os riscos, por meio, principalmente, da colaboração entre os departamentos da empresa.

A matriz de risco considera basicamente dois critérios, sendo eles:

  1. A probabilidade de um risco se tornar realidade
  2. O impacto que esse risco trará para a empresa

Com esses dois critérios avaliados, a matriz de risco utilizará linhas e colunas para determinar a criticidade de cada risco, designadas com uma cor específica, da seguinte forma:

  • Verde: baixa criticidade
  • Amarelo: média criticidade
  • Vermelho: alta criticidade

Quando utilizar a matriz de riscos?

A matriz de riscos deve ser utilizada para avaliar todo e qualquer risco que pode se tornar realidade dentro de uma organização, desde os riscos de processos até de projetos, por exemplo. A matriz, além de classificar os riscos, também torna mais fácil saber quais devem ser tratados com prioridade e quais podem esperar um pouco mais. 

É preciso lembrar, no entanto, que um risco pode significar tanto uma ameaça quanto uma oportunidade. Ou seja, são possibilidades que podem trazer tanto perdas quanto ganhos para a sua organização. Claro que os riscos “ruins” devem ser tratados com maior prioridade nesse caso. 

Como identificar os riscos para inserir na matriz?

Você já sabe como é uma matriz de risco, certo? Mas como “escolher” os riscos que irão ser inseridos na matriz? Fundamentalmente, isso requer um grande envolvimento humano, de todos os departamentos da empresa. É preciso realizar um brainstorm e analisar a empresa como um todo. Para isso, muitas vezes se utiliza a ferramenta de análise SWOT (ou FOFA, em português), que identifica forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. 

Após determinar os principais riscos, indica-se a qual processo cada um deles pertence e insere-os dentro da matriz para identificar sua criticidade.

Controle e gerenciamento de riscos

Agora, vem a parte mais importante desse processo: o gerenciamento de riscos. É preciso indicar formas para minimizar esses riscos e descrever ações de contingência no caso de alguma ocorrência, como treinamentos, automação de atividades, alteração de processos, auditorias, etc. Essas ações podem ser descritas para todos os riscos, mas principalmente para os com maior criticidade.

Um bom SGA – Sistema de Gestão da Qualidade – conta com um bom gerenciamento de riscos, que pode ser auxiliado com o uso de softwares específicos para a qualidade, como é o caso do Vigix, da Visto Sistemas. Em um módulo próprio para a gestão de riscos, o software analisa, avalia, gere e monitora a efetividade do controle de risco nas empresas. O módulo foi desenvolvido com base na ferramenta FMEA (Failure Mode and Effect Analysis), contribuindo de maneira expressiva para minimizar as falhas nos processos e atender com mais eficiência às demandas de melhoria contínua.

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Gestão na Crise

 

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